ARTISTA DE MIM

VOCÊ ENCONTRA DE TUDO NESTA GALERIA. DA VIDA DA ARTISTA À VIDA DA PRÓPRIA ARTE.
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quarta-feira, 30 de abril de 2008

até...

quinta feriado... uma sexta no meio. aí um sábado mais um domingo...
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vou ser artista de mim fora de Salvador e depois volto!
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terça-feira, 29 de abril de 2008

jogral


então que tudo hoje é “projeto interdisciplinar”. a realidade e a atualidade invadem a escola em forma de projetos com metas discutidas, pensadas e planejadas. é a gente querendo que a garotada absorva conhecimentos e forme seus próprios conceitos de forma organizada e de preferência, produzindo algo “artístico”.
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amanhã sai um jogral. vão explicar, caracterizar e conscientizar sobre a Mata Atlântica. imagina uns 50, aos 10 ou 11 anos, vestidos de “verde” e também de bichos nativos da nossa mata?!?
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vou mór-rer de orgulho. apesar da agonia, da piração (imagina a bagunça/folia dos ensaios?!) acho que vai ser uma graça!
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é de pequeno que se fazem os multiplicadores de boas idéias. é para eles (e por uma consciência limpa) que queremos que sobre algo desse mundo de hoje.
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*em tempo: só temos 5% da Mata Atlântica que tínhamos à época do descobrimento.
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sábado, 26 de abril de 2008

o outro

não, não vale a pena sofrer (e morrer aos poucos) por pequenos problemas. e porque será que os defeitos dos outros são sempre maiores que o nossos?
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no dia que a humanidade perceber isso, começará a respeitar-se. olhar o outro como se fosse ele nos olhando, é um exercício maravilhoso para auto conhecimento, para “nos percebermos” de outra maneira. É muita empáfia querer que o outro aja como você, concorde com você, enxergue o mundo à sua maneira. .
perceber o outro, esse mundo paralelo, serve muito para abrir os nossos próprios horizontes. ele se alarga, fica mais flexível, aumenta de tamanho e qualidade. o outro é você, lembra? o outro é a próxima pessoa que vai ler isso, é quem escreveu, é seu parceiro, marido, filho, colega de trabalho, quem você ama ou odeia.
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somos nós que fazemos os outros.
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Musatti, Bettina. Viagem ao Corpo Humano , 1988 matriz-negativo Coleção da Artista.

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quinta-feira, 24 de abril de 2008

não mais

toda decisão implica riscos. querer outras coisas, outros caminhos, não querer mais algo, alguém...
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quem é vivo pensa duas vezes. será? trocar o certo pelo duvidoso? (nem tão duvidoso assim). deve ter que ser. se não fosse, não estaria em dúvida, não estaria não querendo mais.

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ouço mesmo "aquela voz" dentro de mim. e nem preciso de silêncio absoluto.
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Stupakoff, Otto. Anne, Rio de Janeiro RJ , 1979. Matriz negativo, Coleção do Artista.

terça-feira, 22 de abril de 2008

não convencional

Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores convencionais como as únicas corretas. Por vezes, as crianças pensam que as estrelas têm o formato estelar, embora naturalmente não o tenham. As pessoas que insistem que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde, não diferem muito dessas crianças. Indignam-se ao ver outras cores na tela, mas, se tentarmos esquecer tudo o que ouvimos a respeito da grama verde e do céu azul, e olharmos o mundo como se tivéssemos acabado de chegar de outro planeta numa viagem de descoberta, vendo-o pela primeira vez, talvez concluíssemos que as coisas são suscetíveis de apresentar as cores mais surpreendentes.
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Ora, os pintores sentem, às vezes, como se estivessem nessa viagem de descoberta. Querem ver o mundo como uma novidade e rejeitar todas as noções aceitas e todos os preconceitos sobre a cor rosada da carne e as maçãs amareladas ou vermelhas. Não é fácil nos libertarmos dessas idéias preconcebidas, mas os artistas que melhor conseguem fazê-lo produzem geralmente as obras mais excitantes. Eles é que nos ensinam a ver na natureza novas belezas de cuja existência não tínhamos sequer suspeitado. Se os acompanharmos e aprendermos através deles, até mesmo um relance de olhos fora da nossa janela poderá converter-se numa emocionante aventura.
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GOMBRICH, E. A. A história da arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos, 1999, p. 29.
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Nery, Wega
Verde Que Te Quero Verde , 1985 óleo sobre tela, c.i.e. 50 x 60 cm Reprodução Fotográfica Leonardo Crescenti Neto

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sexta-feira, 18 de abril de 2008

...............Piffer, Marcos. Andarilhos - Lua Cheia , 1997 matriz-negativo Coleção do Artista
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"...
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio".
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Djavan
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vou ver a lua nascer (linda, gorda e prateada) da ilha. feriado segunda é tudo de bom!
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quarta-feira, 16 de abril de 2008

:-)

você conhece alguém que ri muito dos próprios problemas por mais cabeludos que sejam? sabe quando tudo parece tão ruim que não pode piorar, e aí piora e você ri, ri bastante de tudo? sofre-se, mas dar risada de si, dos seus problemas é meio “terápico”.

telefone toca. atendo, é ela. sei que lá vem problema, mas já dou risada logo depois de ouvir: “é a Tatiana!”

...é reconhecer a fraqueza e seguir, ao invés de resmungar. é aceitar sem se conformar, acho, as dificuldades.

já disse aqui que quero ser assim? ter humor é muito importante na vida.

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outro dia coloquei uns tapetinhos para lavar. alguns deles tinham umas franjas compridas. o sacolejo dá máquina de lavar fez essas franjas desfiarem e transformarem todos os panos num emaranhado só. mama diz que vai estendê-los no varal. passado um tempo olho e nada... vou à máquina e tudo lá dentro. bem, ela esqueceu, eu pensei. começo a tentar desembolar tudo resmungando pela dificuldade e lá vem mama lá de dentro sepipocando de rir... : “tentei tirar isso daí, mas vi que estava essa coisa horrível e voltei de fininho”. mepipoquei de rir junto com ela, assim, de passar mal.
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(mãe ralhando) "mas como é que pode?!? ficar gastando num telefonema dos Estados Unidos pra cá para ficar falando de comida, do que é que vai jantar, da cor do céu!?!" (filha respondendo) "mas mãe, a vida é tão chata muitas vezes, tão cheia de problemas! - já pensou se a Tina me liga pra contar que alguém morreu?"
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...arte de ser feliz assim, sem compromisso!
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Mascaro, Cristiano. Salvador (Bahia) , 1991 matriz-negativo Coleção do Artista
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terça-feira, 15 de abril de 2008

praga

uma das primeiras coisas que faço quando chego em casa é lavar as mãos e tirar as lentes. notei uns ‘cisquinhos’ na lavanderia, mas de tão cansada não liguei. voltei a pia para enxaguar um pano de poeira e mais ‘ciscos’ apareceram lá. abri bem os olhos, e vi que caiam do teto: CUPINS.
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há mais ou menos um mês, ficamos eu a mama e a secretária, um dia todo, exterminando uma infestação que não tinha mais fim do quartinho de serviço. tivemos que jogar metade da tranqueira que se acumulava por lá, fora. eles se alojaram na estrutura do edifício. é, por dentro das paredes! e brotavam dela parecendo água da fonte! arrrrrgh! a sobremesa foi papel, caixas de papelão e madeira aqui do quartinho.
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meu apartamento está infestado, o prédio também. o condomínio está infestado. o bairro está também. acabamos com o ‘alimento natural’ deles, agora eles querem acabar com a nossa casa.



sábado, 12 de abril de 2008

porque ela valorizou não só a arte

“em vez de eletrochoques, ela ofereceu aos internos de um hospital psiquiátrico tinta e pincéis. mostrou que a arte e o afeto têm um poder imenso no caminho da cura...”.
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Nise da Silveira foi a única mulher, em 1921, a cursar medicina aqui em Salvador numa turma de 158 homens, aos 16 anos. arrancaria, mais futuramente, elogios de Carl Gustav Jung.
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ao invés de camisa de força e remédios ela ofereceu tinta e pincéis. de mentes atormentadas surgiam imagens fortes e geniais. internos incomunicáveis há 22 anos produziriam obras elogiadas por críticos.
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a idéia não era descobrir artistas, era dar a seus clientes (não gostava de designa-los pacientes) um canal de expressão e talvez por meio dele, chegar a cura.
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lembram-se do Ciccillo Matarazzo? fundador da Bienal de Arte de São Paulo? queria pagar preço absurdo por obra de um dos esquizofrênicos ‘tratados’ pela Nise. ela disse delicadamente que não. suas obras eram confissões... só a serem interpretadas, não comercializadas. nessas obras, Nise encontrava o fio desvelador que ligavam imagens aparentemente desconexas ao mundo interior do seu criador.
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o
Museu de Imagens do Inconsciente foi sua maior criação e a ele desprendeu grande dedicação por toda sua vida. os trabalhos lá acumulados foram analisados e elogiados por Jung.
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Nise viveu rodeada por gatos. amava-os. dizia que eles podiam ler a alma humana, que ajudavam na cura dos pacientes. *adoro os gatos também!
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morreu aos 94 anos em 1999. na Europa foram criados ambientes semelhantes aos que Nise atendia seus clientes aqui no Brasil.

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(*adaptação de trechos: Revista Claudia. Março 2004).
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poucos já ouviram falar dela ou conhecem seu trabalho. sabe, a Nise trabalhava com arte e loucura, dois ‘elementos’ pouco discutidos, conhecidos, reconhecidos.
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o site é bonito, muito bem organizado. lá encontra-se desde a biografia da Nise até obras de seus clientes. achei uma covardia não homenagea-la depois de ler sobre tudo o que ela fez para usar como conteúdo para minhas aulas.

........................Obra de Raphael Domingues -assistido pela Nise da Silveira.
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quinta-feira, 10 de abril de 2008

o ruim de trabalhar em vários lugares: ter que dar o máximo de si em todos eles.
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ficar até tarde da noite procurando imagens (...bocejos...), ga$tar com transparências, estudar o assunto e dar aquela aula parecendo que já nasceu sabendo tudo.
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como pegar até 6 ônibus num dia e entrar em sala linda leve e solta?
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planejar, planejar, planejar...
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como fazer tudo ficar interessante? em todos os lugares, para todas as pessoas?
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...justificar seus métodos e decisões aos pais e coordenadores.
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trabalhar algumas horas de graça para que tudo dê certo, para ficar tudo organizado.
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o pior: conseguir agradar a (quase) todos e ser alvo de insatisfação de colegas: tem gente sentindo dor na articulação entre o braço e o ante-braço, he he!

Stupakoff, Otto. Neta de Jorge Amado, Salvador BA, 1979.

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terça-feira, 8 de abril de 2008

consciente

é um pouco engraçado... a poucos metros de uma grande avenida, som de passarinhos, arranjos musicais ‘delicados’, uma voz calma e macia lhe guiando os movimentos: “inspira, expira... ...consciente”.
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sinto todo o meu corpo tremer por falta de força muscular. o Yoga exige flexibilidade, concentração, tônus, consciência corporal. por enquanto só tenho a primeira.
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sábado, 5 de abril de 2008

coisas

bebo tão pouco que quando me perguntam digo que não. basta uma única caipirinha pra eu ganhar a noite!

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quando ouço música espanhola dá vontade de colocar uma rosa no cabelo e sair dançando!
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as aulas de desenho tem sido menos sofridas do que pensei. melhor dizendo, não estou tão enferrujada assim. ai que bom!
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daí você fuça no congelador e tira um pacote de carne. dá vontade de comer picadinho. desço correndo na venda e compro batatinhas e quiabos para fazer um almoço de-li-ci-o-so. não troco comida de casa por restaurante a quilo nenhum!
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a mama chega do mercado com caixinha de doces: "especialmente para você!" - casadinhos, brigadeiros, moranguinhos, e cajusinhos. que fofa!
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nem toquei em trabalho hoje. o domingo todo vai ser lendo o nome dos "meus anjinhos" e atribuindo valores às suas produções (suspiro beeeeem profundo).
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é a arte de seguir vivendo.

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quinta-feira, 3 de abril de 2008

última vez

eu queria tanto poder te dar a mão. não para caminhar junto com você, afinal, nossos caminhos estão muito distantes... 'indiferentes'.
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anseio desfazer o nó que complica. queria afrouxar as amarras, queria que juntasse os cacos com laços de veludo coloridos e macios que tento oferecer.
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desejo que se fortaleça, mesmo que para isso tenha que cair de joelhos primeiro. daí quando soerguer, mais consciente de tudo, estará muito mais forte.
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sabe, a “armadura” não protege. o vento triste e gelado entra pelas frestas adormecendo articulações que deveriam estar azeitadas de bravura e humildade.
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se reconhecer vencido é um dos maiores atos de coragem que existe. mesmo que em sua guerra tenha quebrado cristais, estes não deixaram de ser o que são por causa disso.
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mesmo que odeie, ofereço minha mão. o máximo que pode acontecer é não aceitar. e se aceitar mesmo que sem agarrar nela eu vou saber.
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não se vira... se cuida, é o que desejo de coração. (ou) siga em paz. com toda paz precisa ter.
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valeu por vir até aqui.
adoro presenças...
faça contato!

 
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