porque ela valorizou não só a arte
“em vez de eletrochoques, ela ofereceu aos internos de um hospital psiquiátrico tinta e pincéis. mostrou que a arte e o afeto têm um poder imenso no caminho da cura...”.
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Nise da Silveira foi a única mulher, em 1921, a cursar medicina aqui em Salvador numa turma de 158 homens, aos 16 anos. arrancaria, mais futuramente, elogios de Carl Gustav Jung.
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ao invés de camisa de força e remédios ela ofereceu tinta e pincéis. de mentes atormentadas surgiam imagens fortes e geniais. internos incomunicáveis há 22 anos produziriam obras elogiadas por críticos.
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a idéia não era descobrir artistas, era dar a seus clientes (não gostava de designa-los pacientes) um canal de expressão e talvez por meio dele, chegar a cura.
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lembram-se do Ciccillo Matarazzo? fundador da Bienal de Arte de São Paulo? queria pagar preço absurdo por obra de um dos esquizofrênicos ‘tratados’ pela Nise. ela disse delicadamente que não. suas obras eram confissões... só a serem interpretadas, não comercializadas. nessas obras, Nise encontrava o fio desvelador que ligavam imagens aparentemente desconexas ao mundo interior do seu criador.
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o Museu de Imagens do Inconsciente foi sua maior criação e a ele desprendeu grande dedicação por toda sua vida. os trabalhos lá acumulados foram analisados e elogiados por Jung.
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Nise viveu rodeada por gatos. amava-os. dizia que eles podiam ler a alma humana, que ajudavam na cura dos pacientes. *adoro os gatos também!
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morreu aos 94 anos em 1999. na Europa foram criados ambientes semelhantes aos que Nise atendia seus clientes aqui no Brasil.
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........................Obra de Raphael Domingues -assistido pela Nise da Silveira.
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Nise da Silveira foi a única mulher, em 1921, a cursar medicina aqui em Salvador numa turma de 158 homens, aos 16 anos. arrancaria, mais futuramente, elogios de Carl Gustav Jung.
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ao invés de camisa de força e remédios ela ofereceu tinta e pincéis. de mentes atormentadas surgiam imagens fortes e geniais. internos incomunicáveis há 22 anos produziriam obras elogiadas por críticos.
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a idéia não era descobrir artistas, era dar a seus clientes (não gostava de designa-los pacientes) um canal de expressão e talvez por meio dele, chegar a cura.
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lembram-se do Ciccillo Matarazzo? fundador da Bienal de Arte de São Paulo? queria pagar preço absurdo por obra de um dos esquizofrênicos ‘tratados’ pela Nise. ela disse delicadamente que não. suas obras eram confissões... só a serem interpretadas, não comercializadas. nessas obras, Nise encontrava o fio desvelador que ligavam imagens aparentemente desconexas ao mundo interior do seu criador.
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o Museu de Imagens do Inconsciente foi sua maior criação e a ele desprendeu grande dedicação por toda sua vida. os trabalhos lá acumulados foram analisados e elogiados por Jung.
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Nise viveu rodeada por gatos. amava-os. dizia que eles podiam ler a alma humana, que ajudavam na cura dos pacientes. *adoro os gatos também!
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morreu aos 94 anos em 1999. na Europa foram criados ambientes semelhantes aos que Nise atendia seus clientes aqui no Brasil.
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(*adaptação de trechos: Revista Claudia. Março 2004).
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poucos já ouviram falar dela ou conhecem seu trabalho. sabe, a Nise trabalhava com arte e loucura, dois ‘elementos’ pouco discutidos, conhecidos, reconhecidos.
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poucos já ouviram falar dela ou conhecem seu trabalho. sabe, a Nise trabalhava com arte e loucura, dois ‘elementos’ pouco discutidos, conhecidos, reconhecidos.
o site é bonito, muito bem organizado. lá encontra-se desde a biografia da Nise até obras de seus clientes. achei uma covardia não homenagea-la depois de ler sobre tudo o que ela fez para usar como conteúdo para minhas aulas.
........................Obra de Raphael Domingues -assistido pela Nise da Silveira.
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