não convencional
Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores convencionais como as únicas corretas. Por vezes, as crianças pensam que as estrelas têm o formato estelar, embora naturalmente não o tenham. As pessoas que insistem que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde, não diferem muito dessas crianças. Indignam-se ao ver outras cores na tela, mas, se tentarmos esquecer tudo o que ouvimos a respeito da grama verde e do céu azul, e olharmos o mundo como se tivéssemos acabado de chegar de outro planeta numa viagem de descoberta, vendo-o pela primeira vez, talvez concluíssemos que as coisas são suscetíveis de apresentar as cores mais surpreendentes.
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Ora, os pintores sentem, às vezes, como se estivessem nessa viagem de descoberta. Querem ver o mundo como uma novidade e rejeitar todas as noções aceitas e todos os preconceitos sobre a cor rosada da carne e as maçãs amareladas ou vermelhas. Não é fácil nos libertarmos dessas idéias preconcebidas, mas os artistas que melhor conseguem fazê-lo produzem geralmente as obras mais excitantes. Eles é que nos ensinam a ver na natureza novas belezas de cuja existência não tínhamos sequer suspeitado. Se os acompanharmos e aprendermos através deles, até mesmo um relance de olhos fora da nossa janela poderá converter-se numa emocionante aventura.
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GOMBRICH, E. A. A história da arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos, 1999, p. 29.
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Ora, os pintores sentem, às vezes, como se estivessem nessa viagem de descoberta. Querem ver o mundo como uma novidade e rejeitar todas as noções aceitas e todos os preconceitos sobre a cor rosada da carne e as maçãs amareladas ou vermelhas. Não é fácil nos libertarmos dessas idéias preconcebidas, mas os artistas que melhor conseguem fazê-lo produzem geralmente as obras mais excitantes. Eles é que nos ensinam a ver na natureza novas belezas de cuja existência não tínhamos sequer suspeitado. Se os acompanharmos e aprendermos através deles, até mesmo um relance de olhos fora da nossa janela poderá converter-se numa emocionante aventura.
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GOMBRICH, E. A. A história da arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos, 1999, p. 29.
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Nery, Wega
Verde Que Te Quero Verde , 1985 óleo sobre tela, c.i.e. 50 x 60 cm Reprodução Fotográfica Leonardo Crescenti Neto
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