tanta coisa...

:-( com o coração cheio de expectativas entro num ônibus, sento e começo a olhar o mar. ainda estou guardando o troco na bolsa quando vejo um rapaz com uma arma na mão apontando para a cabeça do motorista. demorei uns segundos para entender o que estava acontecendo quando, do meu lado, outro 'rapaz' gritava para todos jogarem no chão tudo de valor de nossas bolsas. perdi dois celulares e pequena quantia em dinheiro. f.d.p... (nervoso, choro, stress, perda, revolta, b.o., e paranóia ao entrar em ônibus por uns bons tempos).

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:-/ o pescoço anda pedindo folga. ele é minha luzinha de alerta. o danado dói, algo está "fora do lugar". maaaaaaaaaaaaaaas, se ele está gritando por causa do esforço de estar fazendo uma 'leva' de camisetas, vai ficar rouco. tenho que terminar uma montanha até começarem as aulas. nas féria$, elas são minha ocupação, $abe rs? (depois posto fotos, faço um 'merchanzinho' rss).

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:-( é difícil deixar alguém que você ama sofrendo sozinha. mesmo que essa pessoa, da pior maneira possível, exija isso. por favor, me ensinem a fórmula... e Deus, me dá paciência... cabeça dura duzinfernos... orgulho desgraçado...

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:-( sabe dezembro passado? 2007? é... nem cara do salário até agora!! p.q.p... me diz como passar carnaval sem dindim?! ai que rÉiva!!

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:-) *(até que enfim uma carinha alegre, haamm?! rss) UUUUUU HUUUUU!!!! passei (mais uma vez, de novo!) na Federal!!! ai que delícia!!! eita lelê!!! segunda graduação lá!!! a-ca-bei de saber!!! ai... obrigada Deus!! estava precisando disso!!!! que boooooooooooom!!! ai que delícia!!!!

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ah sim! continuo sem computador e sem perspectiva de voltar a ter um. paciência, né?

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ó, vou alí comemorar!! eu mereço!! bjos!! até pros sapos eu tô sorrindo hoje. problemas: vou alí e volto hahahahahahahaha!!!!

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inté!

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saudade de falar de arte.
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tá... vida e arte se confundem, e a segunda sem a primeira não se explica. uma obra sem o viver do artista, a matéria sem a memória, não tem a menor graça.
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que seria dos quadros do Van Gogh sem a violência e a paixão que o acometiam? como explicar os trabalhos de Arthur Bisbo do Rosário (aqui quem foi - aqui obras) sem saber de onde vinham os fios e onde foram feitas suas tramas? vou mais longe! a poesia de Cazuza não seria a mesma se ele coubesse em si e se ajustasse à sociedade que tanto criticava.

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está aí... o artista não cabe em si (adoro essa frase!). sua obra, seja qual for, é a extensão do que lhe falta, é a extensão do que lhe sobra. o que ele produz é o transbordo do seu eu. é o que ele é fora de sua anatomia humana. é o que acha, o que vale, o que precisa.

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...é como um filho. você fez, mas é independente. tudo seu está ali, mas não é completamente como você queria. ouvi uma vez uma professora dizer anos atrás que o trabalho artístico, num certo ponto, "se faz sozinho". e é verdade. a argila pode rachar, a tinta pode escorrer, na fotografia podem acontecer surpresas, a matéria pode mudar de cor, textura, densidade. na hora de pendurar a instalação, ela pode 'não querer' ficar suspensa...

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tudo bem. os mais céticos estarão pensando:"arte não é só paixão, é muita técnica, pesquisa e trabalho". sim, é isso sim! imagina... é uma técnica apaixonada, uma pesquisa apaixonada e um trabalho... de casamento disso tudo rss.

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acho que é por isso que sou artista de mim. tem de si ser artista de sua própria vida.

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Silveira, Regina. The Saint's Paradox , 1994 tinta industrial sobre parede e piso 96m² Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo Reprodução fotográfica Lila Schwair.

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(adoro como a Regina brinca com suas "sombras" pintadas ou plotadas que ela espalha pelas paredes das gelerias do mundo).

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não sei

como lidar com algo que você não sabe, conhece? ...mesmo sem saber você tenta agir com todo cuidado mas... não sabe.

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como se, o que bate de frente com o que seu coração quer, é algo delicado? como você vai tentar ir contra algo que não se declara seu inimigo? como?

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sou tão "uma", e hoje percebo isso.

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não me machucar, não machucar. não escolher, não me impor.

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situações 'dificultosas' nunca me assustam. escolhas, sim, me fazem pensar. e meu coração quando escolhe, é fiel.

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tomara que ele aponte para a direção de tudo dar certo. tomara...

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conto com o tempo. ele é sempre rei. um bom rei.

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Zerbini, Luiz. A Menina e o Peru , 1988 acrílica sobre tela 166 x 244 cm

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me abanando escrevo...

Salvador, Gilberto. Paixão Solaris , s.d. acrílica sobre tela 100 x 200 cm

Salvador tem amanhecido linda. linda e calorosa. muito calor. calor de olhar os telhados de longe e ver o zinco ferver... de ir à praia e se esconder no guarda sol. mas se não fosse assim, não seria Salvador.

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a toalha molhada seca em uma hora de sol. os poros já estão salgados quinze minutos após o banho. do chuveiro, mesmo desligado, cai água morna.

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dá uma moleza. uma preguiça. dá meio pânico ficar perto duma panela fervendo no fogão. ficar perto do forno ligado então...!

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não sei como os pneus não derretem no asfalto. no ombro, o bronzeado da alça da bolsa marcado. protetor solar vira melhor amigo.

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pela proximidade do carnaval, ouço tambores do Malê de Balê lá na rua de baixo. a quadra deve estar um forno, mas todos estão lá suando, digo, dançando.

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ufa! acho água de côco aqui por $0,70. e, Graças, minha geladeira está funcionando muito bem!

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que venha o verão. camiseta, sainha, rasteira e cabelo preso sem perder a vaidade.

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se disse que 2008 cabe em mim, imagina o verão!

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