ARTISTA DE MIM

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quinta-feira, 5 de julho de 2007

vamos "brincar" de índio?!

PARTE I
jantei e sentei aqui determinada a fazer uma faxina no micro. fui procurar uns CDs para me certificar do que já tinha neles. e trombei com isso aqui:



tirei a foto (juro!), por causa da cor. um verde oliva muito bonito! e só a natureza (nem que seja digerida rss) para fabricar cores assim tão “únicas”!

a foto foi tirada na Comunidade de Água Vermelha, remanescente de descendentes índios Pataxó Hã hã hãe, perto da cidade de Pau Brasil, sul da Bahia. foi uma aventura maravilhosa!

em 2004 resolvi fazer uma disciplina que se chama ACC, Atividade Curricular em Comunidade: a universidade investe em você e você na comunidade. então vamos lá!!



(eu tinha que ficar atrás do banco?!)

mochila entulhada de coisas que achei que iria precisar. de barrinha de cereal a repelente. cestas básicas, livros, donativos e nós, uns 16 estudantes, so-ca-dos com mais o motorista, professora e a ‘mochilinha’ de cada um numa mine Van que só caberiam 8. viagem de seis horas feita em... ai, num lembro... cerca de 10. câimbra, fome, aperto, estrada escura e muita piada pelo caminho. tudo pra esquecer o suplício do aperto (meu Deus, como eu tive coragem?!). ri tanto da situação que passei mal. a Van teve que parar por minha causa. amei, ?

tudo indo, até que o asfalto acaba. e as piadas acabam, e os lanches acabam. e a força da Van também. desce, empurra, atola. a estrada era no meio do nada. mão e contra mão em beira de desfiladeiro, onde mal dava pra passar uma moto! tudo bem, a gente se atola mas desatola o carro. afinal, vamos fazer um trabalho voluntário. fé minha gente!

dia amanhecendo, destino chegando. a calmaria do lugar era linda e assustadora. fotos, apresentações. apesar de tudo, chegar foi uma delícia. e a ansiedade movia toda a turma. mesmo acabados, mal dormidos, esfomeados, sujos até os cílios de lama, desarrumamos a Van para colocar em prática o planejamento de todo um semestre.




eles não vivem em ocas não. e estávamos lá para de alguma maneira tentar ajudar a ressuscitar o que restava-lhes de identidade indígena. e fomos nós mesmos que um dia lhes tiramos.

o desenvolvimento dos trabalhos foi lindo. mas aí, conto na parte II!
até, Dani(ela).
* pidaiti: ô seu Blogger, deixa o povo fazer comentário, por gentileza?! EU também gostaria de acessa-los sem perder tanto a paciência, se não for pedir muito, tá?

valeu por vir até aqui.
adoro presenças...
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