emoção profissional
quarta passada, com uma turma de alunos no Palacete das Artes Rodin, estávamos indo embora quando me lamentando com uma funcionária, tive uma bela, bela no sentido mais amplo, surpresa: a exposição dele, só iria abrir a visitação na sexta, mas ele estava ali, sentadinho, calmo como um anjo, velhinho, e lindo, nos convidando a entrar.
só soube me enclinar, beijar sua mão e olhar em seus olhos. sua generosidade é do tamanho de suas obras, sua alma, mais branquinha que sua pele.
Frans Krajcberg (clica em obras, do lado esquerdo) já era ético com o planeta e todas essas questões ha tempos... seus troncos a raízes retorcidas são fortes como ele, aguentaram uma guerra. ele serviu, perdeu toda a família e sua matéria de trabalho são destroços ou restos de floresta ou vegetação mortas.
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